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Mandioca Também chamada de aipim ou macaxeira, ela é rica em fibras e carboidratos, que previnem o diabete e dão saciedade.
Nome Científico: [Manihot Esculenta]
Eleita pela Organização das Nações Unidas, a ONU, como o alimento do século 21, ela é reverenciada por aqui há muito tempo e chegou a ser apelidada de “Rainha do Brasil” A mandioca é uma planta tuberosa da família das Euphorbiaceae.
Esta planta é nativa da América do Sul, no entanto está presente em muitas regiões do mundo.
O seu consumo só pode ocorrer depois de cozimento que reduza conteúdo de HCN [cianeto de hidrogênio] para níveis muito reduzidos.
Como o cianeto de hidrogénio é um composto muito volátil a sua redução ocorre devido à temperatura de cozimento que origina a sua evaporação.
É a terceira maior fonte de carboidratos nos trópicos, depois do arroz e do milho, e é um dos principais alimentos básicos no mundo em desenvolvimento, existindo na dieta básica de mais de meio bilhão de pessoas. Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.
"Mandioca" origina-se do termo tupi mãdi'og, mandi-ó ou mani-oca, que significa "casa de Mani", sendo Mani a deusa benfazeja dos guaranis que se transforma em mani-oca. "Aipim" origina-se do termo tupi ai'pi. "Maniva" origina-se do termo tupi mani'iwa.
No Brasil, o termo mandioca ou mandioca brava é utilizado para as plantas com HCN superior a 100 mg/Kg de produto; enquanto que o termo macaxeira, mandioca mansa ou aipim, é utilizado nas plantas que possuem menos de 50 mg de HCN por kg de raiz fresca sem casca.
É considerada planta rústica e com ampla capacidade de adaptação, sendo cultivada em todas as regiões tropicais, adaptando-se às mais variadas condições de clima e solo. Independentemente de sua ampla variabilidade genética e de sua interação com o ambiente, os principais parâmetros ecológicos da mandioca são constituídos por temperatura, radiação solar, fotoperíodo, regime hídrico e solo.
O principal critério utilizado na seleção de cultivares para consumo humano é a existência de baixo teor de ácido cianídrico nas raízes. Características como tempo de cozimento das raízes, palatabilidade e ausência de fibras na massa cozida e resistência à deterioração após a colheita também devem ser consideradas.
As cultivares recomendadas para a alimentação animal devem apresentar alto rendimento de raízes e da parte aérea, boa retenção foliar, alto teor de proteína nas folhas e teor mínimo de ácido cianídrico, tanto nas folhas como nas raízes.
Toxicidade:
A Mandioca difere das outras plantas produtoras de amido por seu teor de linamarina (beta-glicosídeo de acetona cianidrina), que pode gerar cianeto livre (ânion CN−), o qual, em água, forma ácido cianídrico, cianeto de hidrogênio ou cianureto de hidrogênio, (HCN),.
Composto extremamente volátil no entanto é altamente tóxico, podendo em pequenas quantidades provocar ataxia e morte Isto deve-se ao facto de que os cianetos iónicos se combinam com o ferro da hemoglobina, bloqueando a recepção do oxigênio pelo sangue, matando a pessoa exposta por sufocamento.
Por esta razão é necessário o cozimento da Mandioca antes do seu consumo para que diminua o conteúdo de HCN para valores abaixo de 0,5 mg/Kg de produto A dose letal de HCN para o ser humano oscila entre 50 a 60 mg/kg de peso-vivo.
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